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Horas Extraordinárias

As horas que passamos a ler.

22
Out13

História de uma traição

Maria do Rosário Pedreira

Hoje ao fim da tarde realizar-se-á o lançamento público de A Segunda Morte de Anna Karénina, de Ana Cristina Silva, autora que foi recentemente brindada com o Prémio Urbano Tavares Rodrigues, para professores-escritores, pelo romance anterior, O Rei do Monte Brasil, publicado na mesma colecção. O novo livro reflecte sobre três questões interessantes – o preconceito em relação aos homossexuais na época da Primeira Guerra Mundial; a traição no casamento, que acaba por gerar uma vingança precipitada ao jeito do que acontece no último filme de Woody Allen (ou seja, com custos muito altos tanto para o traidor como para a traída); e, por fim, a impossibilidade de destrinçar a verdade nas palavras de um actor – pois este amor vivido até aos limites tem por protagonista um casal de actores de grande sucesso nos palcos dos teatros portugueses do princípio do século XX. É, aliás, por ter esta vertente que foi escolhida para apresentar o romance a actriz Maria João Luís – e vamos lá ver o que vai ela dizer a propósito de tudo isto. Se quiser, apareça para o saber em primeira mão.

 

4 comentários

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    jose-catarino 22.10.2013

    O Dantas, na sua época, foi um bom escritor.
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    Ana Branco 22.10.2013

    Dantas ainda é um bom escritor. Na minha opinião, bem melhor do que o autor do manifesto contra ele, que seria um bom artista, não sei avaliar. mas não era nada de especial como escritor: a sua escrita é demasiado emocional e muito pouco pensada, bastante datada. Voltando a pegar no post de ontem: Almada Negreiros foi e é, enquanto escritor, sobrevalorizado. Dantas foi sobrevalorizado e é subvalorizado. Lembro-me de alguns bons poemas seus e da importante Ceia dos Cardeais. Já de Almada... lembro-me do Manifesto Anti-Dantas, que é um texto bastante mal escrito.
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    Joaquim Jordão 22.10.2013

    (...)
    E fazer frente ao impossível
    atrevidamente
    e ganhar-lhe, e ganhar-lhe
    a ponto do impossível ficar possível?
    (...)
    Tu Só, loucura, és capaz de transformar
    o mundo tantas vezes quantas sejam as necessárias para olhos individuais
    Só tu és capaz de fazer que tenham razão
    tantas razões que hão-de viver juntas.
    (...)

    José de Almada Negreiros, “Reconhecimento à Loucura”
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