Feliz Ano Novo
2011 está quase a chegar e, como sabemos, será um ano difícil para todos e dificílimo para alguns. Logo à noite vai haver festa e champanhe, como sempre, e pediremos doze desejos comendo já as passas do Algarve. (Por tradição, também eu o farei, embora deva confessar que no dia 1 já não me costumo lembrar de nada do que desejei.) É, contudo, importante que não deixemos de ler no ano que aí vem. Pondo de parte uma certa ganância inerente à natureza humana (que alguns exacerbam e outros dominam), estou convencida de que, se todos fôssemos pessoas esclarecidas, o mais provável era não termos chegado tão longe. Além disso, mesmo que os livros sejam caros para muitos, a verdade é que os concertos estão sempre lotados e só dão umas horitas de prazer, enquanto um livro pode ser lido, relido, emprestado, consultado e, regra geral, oferece mais qualquer coisa que fica cá dentro, mesmo que não nos apercebamos disso imediatamente. Eu conto manter-me por aqui a falar de livros e espero que no ano que vem se mantenham também os que me lêem. Um feliz Ano Novo e obrigada pela vossa companhia.