As senhoras
Falei aqui ontem dos atributos das raparigas – e hoje o post, embora enviesadamente, também tem que ver com elas. Há cerca de um mês, li a notícia boa de que dois autores portugueses tinham sido seleccionados para o Prémio Femina em França (a primeira selecção incluía 14 romances traduzidos). Este é um prémio instituído há mais de cem anos, mas só contempla romance estrangeiro desde 1985, tendo sido ganho, por exemplo, em 1990, por Vergílio Ferreira com o romance Manhã Submersa. Os dois candidatos portugueses deste ano, Valério Romão e Gonçalo M. Tavares (que, por acaso, já foi finalista em 2010), concorrem, respectivamente, com as obras Autismo e Matteo Perdeu o Emprego. Na passada sexta-feira, chegou a segunda boa notícia: os dois passaram à final, ou seja, dos 14 romances seleccionados agora ficaram só 5, e 2 deles são de portugueses! Os concorrentes são romances de Rabih Alameddine, Petina Gappah e Edna O’Brien, e o prémio será anunciado hoje, pelo que peço que torçam todos pelos nossos para ver se funciona. E, afinal, que tem isto a ver com as senhoras? Ah, bom, é que – tal como o nome indica – no júri do Prémio Femina só há mulheres. Espero que elas gostem dos nossos rapazes.