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Horas Extraordinárias

As horas que passamos a ler.

22
Jan16

Bocage

Maria do Rosário Pedreira

Disse-me há uns anos um amigo poeta que visita frequentemente escolas e dá a conhecer aos jovens vários poetas portugueses de todos os tempos que os alunos de agora já não acham graça a Bocage. Achei estranho. Lembro-me de a minha avó nos contar histórias divertidíssimas do senhor Manuel Maria, anedotas e tiradas de génio cheias de humor (algumas bem escatológicas), e de, enquanto aluna, me ter também deliciado com muitos sonetos de Bocage. Um dia destes, reparei que se celebraram em 2015 os 250 anos do nascimento desta figura singular do iluminismo português, na qual, segundo um dos organizadores da campanha Bocage Reconhecido, que se realizou no final do ano passado, quase todo o povo português se revê. Não dei por grande barulho à volta da efeméride (mesmo que o grosso dos festejos possa ter sido em Setúbal, donde Elmano Sadino, o nosso Bocage, era natural). Se calhar, porém, o meu amigo poeta tem razão e, em tempos mais escuros, como os que vivemos, não se valoriza a sátira... Eu cá vou ali ler uns sonetos e volto amanhã. E não é só para ir contra a corrente, mas porque, juro, vale mesmo a pena.

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