Erros criativos
O jornalista João Miguel Tavares, cronista do Público e director-adjunto da revista Time Out, membro do Governo Sombra da TSF (e agora também da TVI 24), é pai de quatro filhos e autor de um blogue intitulado precisamente Pais de Quatro, no qual escreve sobre as alegrias, surpresas e dissabores (quase nenhuns) da paternidade. Foi justamente nesse blogue que encontrei um post engraçadíssimo sobre respostas erradas (mas altamente criativas e dignas de aplauso) que crianças norte-americanas deram em testes escolares. Algumas são notáveis do ponto de vista da lógica, como no caso em que a professora pediu aos alunos que fizessem um desenho de si próprios daqui a muitos anos, e um rapaz teve a ousada ideia de se desenhar no túmulo... Mas há outras fantásticas, como a de um teste de Ciências em que se diz que uma rapariga espreita pelo microscópio, mas não vê nada, perguntando-se de seguida aos alunos qual será o problema. Um deles, bastante expedito, responde que certamente a miúda é cega – e a professora não se deixa impressionar e anota à margem: «Boa tentativa!» A esperteza saloia chega, de resto, ao auge quando se pergunta o que é preciso fazer para converter centímetros em metros e um dos inquiridos responde simplesmente: «tirar o centí.» A melhor de todas está, no entanto, no teste em que se pede uma composição, sugerindo aos alunos que assumam o papel de um imigrante chinês em 1870 e escrevam uma carta a contar a sua experiência. O resultado aí vai. Genial!