Fronteira
Os festivais literários continuam por esse Portugal fora – e desta feita está na hora de desfrutar da sexta edição do Fronteira, festa em torno da literatura que decorre em Castelo Branco a partir de hoje e até ao próximo dia 14. A receita não difere do que é habitual em outros certames do género no País: mesas-redondas para discutir vários assuntos (entre eles, o que mudou na literatura portuguesa desde a atribuição do Prémio Nobel a Saramago, há vinte anos certinhos); idas dos autores às escolas para conversas com alunos; entrevistas ao vivo (desta vez com Mário Augusto, um jornalista que adora cinema); oficinas de ilustração. Os autores e outros participantes (moderadores, inclusive) é que vão mudando, mesmo que se diga que muitos deles estão em todas. Em Castelo Branco, vai ser possível ouvir, por ordem alfabética do primeiro nome, Ana Margarida de Carvalho, António Mota, Filipa Melo, João Ricardo Pedro, José Carlos Vasconcelos, José Mário Silva, Maria Bouza, Maria João Lopes, Mário Augusto, Pedro Brito, Pedro Mexia e Rachel Caiano. Espero não me ter esquecido de ninguém. Fronteira é a prova de que no Interior também acontecem coisas interessantes.