Um pecado em Sines
Nesta altura do ano, todo o tempo é pouco. Há muitos livros que têm de estar prontos para o Natal, há que ler as obras finalistas do Prémio LeYa para ver se precisam de alindamentos para serem publicadas, preparam-se os primeiros livros do ano que vem já a pensar na maravilha das Correntes d’Escritas e multiplicam-se sessões de apresentação pelo País fora de quantas obras foram publicadas em 2014. Pois bem, embora eu não me costume mexer ao sábado para nada disto (na verdade, é quando tenho mais tempo livre para me dedicar ao presente blogue e reunir ideias para vários posts), também é bom dizer que a ocasião justificava o «sacrifício» por mais de um motivo. O primeiro é, evidentemente, o facto de a respectiva sessão ser organizada pelo grande Joaquim Gonçalves, não só um dos mais resistentes e lidos livreiros nacionais, mas aquele que arrecadou o prémio nacional do melhor atendimento aos clientes. Como recusar, pois, a viagem até Sines para o bonito convívio na livraria A das Artes, que sempre expõe na montra os livros que publico de autores mais jovens e menos conhecidos, mas que o Joaquim procura ler sempre para estar em dia com o que se vai fazendo literariamente em português? E, depois, o segundo motivo era também de peso: o autor em visita era desta feita o Norberto Morais, que ali vai falar amanhã de O Pecado de Porto Negro, um dos finalistas do Prémio LeYa em 2013, que tem vindo a conquistar cada vez mais leitores entusiásticos – e com quem eu ainda não tinha, realmente, ido a lado nenhum. Assim, amanhã lá partiremos direitinhos a Sines para pecarmos por lá durante a tarde. Tenho a certeza de que seremos muito bem atendidos pelo Joaquim e não sofreremos qualquer penitência. Se está por aquelas bandas, venha também.