Do velho se faz novo
Quando comecei este blogue, referi que ele serviria sobretudo para falar do que fosse lendo (as horas extraordinárias são essas); e, se alguma vez me referi ao que eu própria escrevi, acho que foi apenas para contar algum episódio à roda disso, e não para falar dos livros. Contudo, passei o fim-de-semana a ver as provas da minha Poesia Reunida e, como tal, não só me tornei leitora da minha própria obra (juro que já não me lembrava de ter escrito certos textos), como isso me impediu de escrever posts para o blogue, porque o tempo, infelizmente, não dá para tudo. Por isso, hoje os leitores do Horas Extraordinárias terão direito a um post simultaneamente egocêntrico e preguiçoso – mas, acima de tudo, feliz. É que os meus livros de poesia estavam fora de mercado há muito tempo, e ainda acho um milagre que a Quetzal os tenha querido publicar todos juntos! A edição sairá em Setembro (que é o mês em que nasci) e incluirá, além dos três títulos anteriores, um livro inédito chamado A Ideia do Fim. A abrilhantar tudo, um prefácio de Pedro Mexia. E em Setembro volto à carga, ouviram?