O céu é o limite
Hoje realizar-se-á a entrega do Prémio LeYa a Nuno Camarneiro pelo seu romance Debaixo de Algum Céu, publicado em início de Abril. Estas coisas levam o seu tempo, pois requerem a presença de entidades oficiais e as agendas destes senhores são sempre complicadas. Chegou, porém, a hora de o autor receber o galardão e de nos presentear publicamente com algumas palavras ditas (as escritas estão no livro, disponíveis para todos os que o queiram ler). Manuel Alegre, como presidente do júri, falará do romance e certamente das razões que levaram os jurados a escolher este entre sete. Tenho a certeza de que, ao concorrerem, todos os autores que enviam os livros têm a convicção de que podem ganhar (senão, para que o fariam?) e que o céu é o limite. No entanto, Nuno Camarneiro contou em entrevistas que, quando ouviu a voz de Manuel Alegre ao telefone, grave como sempre, foi como se ouvisse Deus. Estava, enfim, debaixo de um bom céu... Parabéns ao premiado e também aos restantes finalistas. Aquilo de que precisamos é que haja sempre bons livros.