A alegria de estudar
Muitas crianças adoram a escola, o primeiro lugar onde estão oficialmente para aprender e estudar, mas onde, evidentemente, também brincam e arranjam amigos. Entre os adolescentes, já há muitos que vêem a escola como uma verdadeira seca e uma obrigação a que gostariam de furtar-se. Podem agora estes últimos reflectir melhor no assunto e tomar como exemplo a pequena paquistanesa Malala Yousafzai, que levou não menos de dois tiros na cabeça dos talibãs por confessar sem medo, alto e bom som, que queria estudar num país onde não é suposto as raparigas irem à escola. Os dois tiros, porém, não chegaram para a matar e, tratada num hospital em Inglaterra, sobreviveu à calamidade e recuperou com vigor. A sua coragem valeu-lhe o Prémio Anna Politskovaya e o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu – e houve muita gente que estava convencida de que o Nobel da Paz lhe seria igualmente entregue. Não foi, mas Malala recebeu o prémio que mais ambicionava: voltou à escola. Uma história terrível que acabou bem, quiçá para contar a meninos que fazem fitas para ir à escola.