Alguém recomendou aqui neste excelente blogue "AS BENEVOLENTES".......raspa-te, grande seca e ainda por cima 900 e tal páginas uma seca do outro mundo o livro mais chato que não consegui ler nos últimos anos (aguentei até à pág. 233)..este Jonathan Littell qualquer coisa tá vacinado....pareceu-me um pretensioso
Fui eu quem recomendou "As benevolentes"... são opiniões, para si a maior seca dos últimos anos, para mim um dos melhores livros que já li.
A começar pelo excelente prefácio, é um livro que nos faz reflectir sobre o outro lado do holocausto, não fosse ele uma espécie de memórias de um oficial nazi... Se nos abstivermos um pouco da grande quantidade de graus militares (em alemão), temos muito a aprender. Afinal, se nos pusermos na pele do outro, quem sabe como nos comportaríamos?
Na altura escrevi um textinho no meu blog sobre este livro: http://vespaaabrandar.blogspot.com/2009/02/outra-visao.html
Ó amigo Tordo ando há anos para ler o seu primeiro livro e ainda continua em fila de espera mas quero lá chegar porque me têm dito maravilhas...a ver vamos
já leu o livro de que toda a gente fala (pelo menos amigos meus), lançado há pouco tempo: "Um Repentino Pensamento Libertador", de Kjell Askildsen, edições Ahab? Diga qualquer coisa ... ou talvez saiba e alguém que o tenha lido...
Efectivamente, Vespinha, AS BENEVOLENTES foi um martírio (li 200 e poucas páginas e caí de tédio), para mim, obviamente.
E este Jonathan Littell, que não sei se escreveu mais do que este livro para além dum de ficção científica, pareceu-me, repito, dar o passo maior que a perna. Mas respeito totalmente a opinião da VERDINHA como respeito o critério dos críticos franceses que, em França, lhe atribuíram dois grandes prémios de literatura.
Sobre o holocausto não deixem de ler "O COMPRADOR DE ANIVERSÁRIOS" de Adolfo Garcia Ortega (fantástico) e, para mim, um dos melhores que sobre o assunto se publicou TREBLINKA" de Jean-Francois Steiner.
Sobre "Um repentino pensamento libertador", acabei de publicar uma espécie de diário de bordo da leitura, que acabou por ficar compridinho:). Aconselho uma espreitadela na diagonal, porque será certamente mais útil se o acompanhar no acto de leitura. Mas senti a razão pela qual Askildsen é fundamental na estética literária. O post é este: http://ignorancia.blogspot.com/2010/09/um-repentino-pensamento-libertador.html
Vespinha, fale-me por favor desse Treblinka. Interessa-me muito, mesmo muito, e, já agora, cruzando referências, o que eu pensava ser o melhor livro sobre o mais mortífero e inclemente de todos os campos de extermínio (esse mesmo, Treblinka): de, "No mundo das trevas", de Gitta Sereny Âncora Editora.