Afinal, havia outra
Há uns dias, referi uma agenda perpétua recentemente publicada pela Babel que oferecia um verso por dia a quem quisesse usá-la na secretária ao longo do próximo ano (ou de outro qualquer). Alguém comentou – e muito bem – que o Poemário da Assírio & Alvim, pioneiro nesta matéria, servia os mesmos objectivos e, pouco depois, descobri que, em termos de agendas poéticas, afinal ainda existia outra, editada pela Dom Quixote. Chama-se Todos os Dias Felizes e, em relação às já citadas, tem a vantagem de se poder trazer na carteira, pois é fininha e maleável; além disso, tem espaço para telefones e moradas, umas quantas páginas para nos recordar dos aniversários mais importantes e ainda umas folhas de linhas no fim para escrevermos o que nos der na gana. E, claro, excertos de poemas portugueses. Por isso, se gosta de poesia, tem várias opções para passar o ano bem acompanhado.