A rapariga e o pintor
Eu bem sei que já aqui falei de Adoração, de Cristina Drios (e não há muito tempo), mas há razões para que volte à carga. O livro sobre esse pintor maravilhoso que ficou conhecido por Caravaggio (na verdade o seu nome próprio era Miguel Ângelo, mas Miguel Ângelo já havia um) e um dos seus quadros (Natividade com S. Francisco e S. Lourenço, conhecido por Adoração) vai ser apresentado logo à tarde, pelas 18h30, na Livraria Buchholz por Luís Carmelo. Estão todos obviamente convidados para este lançamento, mas, não podendo ir, não falhem a leitura deste irresistível romance que cruza duas épocas e nos traz algumas personagens que ficam connosco até muito tempo depois de acabado o livro, como o agente Salvatore Amato (tentem traduzir este nome; surpreendente, não?), Antonia Rei, uma rapariga perdida, ou o duque de Nottetempo, figura que seria digna de um Fellini, mas também de um Visconti (perceberão se lerem Adoração). Então, aparecem? Ainda por cima há música!