Almas sensíveis
Portugal, primeira metade do século XX. Entre os males que assolam um país isolado e retrógrado, a tuberculose ressalta como uma das principais causas de morte. Ainda sem recursos farmacológicos para a combater, os médicos recomendam o internamento em sanatórios instalados em zonas de altitude. Na serra do Caramulo, outrora uma região pobre e agreste, cresce uma estância sofisticada. É para lá que irá o jovem Armando, uma das personagens centrais deste livro que, com a sua família, atravessará o enredo de A Febre das Almas Sensíveis, o novo romance de Isabel Rio Novo, acabadinho de sair. Mas dele faz também parte uma rapariga que investiga escritores que sofreram de tuberculose – Soares de Passos, Júlio Dinis, António Nobre... – e um misterioso manuscrito encontrado nas ruínas do Caramulo. Combinando o registo histórico e a toada fantástica que produziram a magia de Rio do Esquecimento, neste seu novo romance, mais uma vez finalista do Prémio LeYa, Isabel Rio Novo recupera a memória de uma doença que marcou a sociedade de uma época e o nosso imaginário romântico.