Angola por quem lá viveu
Já aqui falei deste livro e, por causa de um comentário que logo surgiu, queria sublinhar que ele foi escrito por alguém que nasceu e viveu em Angola até 1975, e que já o seu avô morava ali desde o início do século XX, ou seja, o autor não está a inventar, sabe bem do que fala. Mas hoje é a festa de lançamento, e não podia deixar de trazer Amarelo Tango, de Nicolau Santos, de novo à baila, até porque gostaria muito que nos acompanhasse nesta apresentação, que irá ser feita por outra pessoa que nasceu em Angola, voltou a seguir ao 25 de Abril e escreveu sobre tudo isso no magnífico livro O Retorno; sim, Dulce Maria Cardoso. Por isso, se puder, apareça mais logo; senão, leia este maravilhoso relato de três gerações de portugueses em Angola, que é também a história de um país e das suas mudanças ao longo do tempo, contada por quem lá estava e queria ficar, mas não pôde. Até logo.