Correntes
Hoje começa a 18ª edição das Correntes d’Escritas, o festival literário mais concorrido de Portugal (já estiveram uma vez mais de setecentas pessoas numa sessão!). De tal modo assim é que não há quem não queira lá estar – e amanhã, na sessão de inauguração oficial, que se realiza no Casino, o encontro contará com a presença do Presidente da República e do Ministro da Cultura (Luís Filipe Castro Mendes, que, sendo poeta, é um dos finalistas do Prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa). A conferência que abre o encontro será da responsabilidade de Francisco Pinto Balsemão (estou curiosa sobre a sua relação com os livros e a leitura) e, até sábado, teremos tempo para ouvir em mesas-redondas numerosos autores: Eugénio Lisboa, Hélia Correia, Mário Cláudio, Valter Hugo Mãe, Inês Pedrosa, Teolinda Gersão, Karla Suarez, Claudia Piñeiro, Paula de Sousa Lima, Germano Almeida e muitos, muitos outros. Há, como sempre, sessões em escolas, exposições, concertos e filmes, leituras de poesia e lançamentos de livros. E uma novidade: grupos de escritores, tradutores, ilustradores, fotógrafos, vão juntar-se um dia para produzir e ilustrar textos sobre a Póvoa de Varzim que serão posteriormente publicados. Eu vou lá estar (como não ir?) e, por isso, até segunda-feira vou deixar aqui os Extraordinários à míngua, mas prometo que, no regresso, hei-de contar-vos tudo. Até segunda!