Correntes
Vêm aí mais umas Correntes d'Escritas, no final de Fevereiro, sendo que a derradeira sessão, que já de há muitos anos a esta parte costuma acontecer no Instituto Cervantes, em Lisboa, será no último dia do mês, 28, véspera de Carnaval. Mas na abertura, na Póvoa de Varzim, teremos como sempre o anúncio do vencedor do Prémio Literário Correntes d'Escritas/Casino da Póvoa, que é alternadamente de prosa e poesia, e é ele que hoje aqui me traz. Porquê? Porque desta vez os finalistas são tantos que nem vale a pena arriscar previsões... Temos o vencedor do Prémio Europeu (Frederico Pedreira, que partilha o apelido comigo mas não é da família); as obras dos irmãos Gonçalo M. Tavares e José Gardeazabal; livros de autores já consagrados como José Luís Peixoto, João de Melo, Mia Couto e Luísa Costa Gomes; os estrangeiros Almudena Grandes (que morreu há cerca de um mês) e Luis Landero (só estes do universo da língua espanhola, que esquisito); os menos badalados Cláudia Andrade, Paulo Scott ou Patrícia Portela, mas nem por isso menos interessantes ; e as minhas ex-autoras Ana Margarida de Carvalho e Djaimilia Pereira de Almeida. A variedade é tanta que nem dá para apostar. Acho que os membros do júri devem ter escolhido os seus preferidos e, quando se foi a ver, não existiam praticamente repetições. Estou curiosa com a decisão final, claro, como toda a gente. Arriscaríeis algum autor?