Corto, Bianca e Valente
«Animar», palavra a que associamos logo uma vertente positiva, vem de «ânimo» (e este pode estar de rastos, por isso se fala também de «levantar o ânimo» de quem anda em baixo e precisa de mimos). O ânimo, para quem não saiba, está relacionado com a «alma» (anima, em latim) e, como tal, o verbo «animar» significa igualmente dar alma (ânimo) a uma coisa morta ou sem vida. Mário Cláudio dá vida (e também memórias, ainda por cima secretas) a três personagens de BD muito distintas, criadas respectivamente por Hugo Pratt, Hergé e Hal Foster – e logo à tarde, quando lançarmos o seu mais recente livro de que já aqui falei – intitulado justamente Memórias Secretas – haverá ainda outras pessoas que darão vida a estas três figuras de papel e farão de Corto, Bianca e Valente, lendo as memórias secretas que Mário Cláudio, detentor de alguns documentos raros e preciosos, lhes atribui. Assim, se estiver pelo Porto ou nas redondezas, não deixe de vir a esta sessão que promete ser bem original na Fundação Eng. António de Almeida. A apresentação estará a cargo da professora italiana Maria Bochicchio. O convite ai vai: