Especialmente para quem gosta dos surrealistas, recomendo a leitura de um livrinho de Graciano Seixas, aliás, Côta Seixas, ilustrado por Tiago Seixas, intitulado Fabulário Amoral de Fauna & Flora, em que há ovelhas negras e de outras cores, uma pulga raptada por um cão num orfanato, anjos da Guarda e carapaus de corrida. Foi publicado pelas Edições Sem Nome e está à venda, por exemplo, na Leituria, na Poesia Incompleta e na Férin em Lisboa e, no Porto, na Poetria ou na Flâneur. Um exemplo:
"Escreve-se sói, e não "soe". Trata-se do verbo soer, que derivou do verbo latino solere e significa «ter por costume» e «estar habituado». Deixou de ter uso generalizado, mas surge esporadicamente. É um verbo arcaico, porque deixou de ter uso frequente, e é defetivo, porque se conjuga apenas nas terceiras pessoas do presente e do pretérito imperfeito do indicativo, respectivamente, sói/soem e soía/soíam."
O nosso atento anónimo tem até razão… mas faço notar que os arcaísmos podem ser correctamente utilizados. Foi mal redigido, que é para ficar contente… pronto já ganhou o dia. Tenha um bom fim de semana, que da minha parte fico contente por lhe ter dado oportunidade de ser feliz, como soem dizer-se!
Quando me questionam sobre um erro eu fico agradecido e não enfurecido... somos diferentes... E essa treta do gugel não é para mim, pois não? É para quem escreveu mal AHAHAH! Seja feliz!
Mandam as regras da educação e civilidade, que os erros sejam apontados com discrição… não sabia? Fazê-lo anonimamente não se enquadra, e o seu riso alarve (sim leu bem) mostra claramente que o seu objectivo não foi pedagógico mas sim o de apoucar. E se fica ainda satisfeito por eventualmente me ter enfurecido, ainda bem para si, pelo menos fica contente por uma razão, ainda que baixa. A transcrição do google, claro que era para si… para quem havia de ser?
Fique bem repito, que feliz eu já sou, mas obrigado na mesma.