Desabafo
Nota: este post foi escrito na quinta-feira, para adiantar, porque vou ter uma semana de loucos. Está fora de prazo, como poderão perceber, mas não vou escrever outro pelas razões indicadas. Serve de qualquer maneira para dizer que, quando o assunto é um, o comentário não deve ser a outra coisa...
Na semana passada fui um pouco brusca com um dos Extraordinários. Teve de ser. E hoje escrevo este post para lhe agradecer ter vindo assumir-se como «culpado», ou «retractar-se» simpaticamente, pois imediatamente a fúria me passou. No entanto, acho que devo fazer aqui um esclarecimento: comecei este blogue sozinha e, quando me reformar, provavelmente ainda estarei a escrevê-lo. É um blogue que fala de livros e edição com comentários abertos (por enquanto), mas não é um blogue profissional nem da LeYa, é meu. Até posso comentar livros de colegas (se só lesse os que publico, a minha vida não seria o que é), mas não é por trabalhar na LeYa que conheço as motivações dos outros editores e muito menos algumas celeumas e polémicas que de vez em quando acontecem. De resto, tento meter-me o menos possível nas propostas e decisões de quem trabalha ao meu lado porque também não quero que me façam o mesmo. E, para quem não sabe, é enorme a quantidade de pessoas desde 2021 que faz teletrabalho e vem à editora apenas uma vez ou duas por semana; nem conheço o nome de todos os assistentes editoriais. Por isso, quando me vieram aqui ao blogue falar do caso de um livro recusado pela LeYa, eu tinha estado uma semana fora e não sabia de nada. Perguntei e deram-me a resposta que vos dei. Não li o livro e sei o mesmo que toda a gente. Os jornais já disseram tudo o que havia para ser dito. E quando saírem outras notícias, saberemos todos ao mesmo tempo. Deixem-me por favor em paz com o livro do Germano Almeida que (sabe-se já) vai ser publicado pela LeYa porque quem se queixou afinal não se queixou (e ainda bem).