Em coro
É provável que os leitores deste blogue achem que estou a puxar demasiado a corda, já que esta é, creio, a terceira vez que falo do romance O Coro dos Defuntos, o mais recente agraciado com o Prémio LeYa. Mas acontece que na capital há muitos leitores que não quero privar hoje de assistirem ao lançamento público na Livraria LeYa na Buchholz, lançamento que se segue ao primeiro, realizado na Figueira da Foz, onde vive o autor. A apresentação desta feita será levada a cabo por Maria Carlos Loureiro, que fez parte do júri do Prémio Fernando Namora que seleccionou como finalista o romance anterior de António Tavares – As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia – e, além disso, tem a particularidade de ser igualmente uma figueirense. Apareça, pois, mais logo, às 18h30, e certamente não se arrependerá. Se não puder ir, leia este aquiliniano livro sobre Portugal entre 1968 e 1974, que mostra como se vivia numa aldeia do interior quase medieval enquanto o homem pisava a Lua e o Dr. Barnard transplantava um coração humano. Vemo-nos lá. Até logo.