Escrever em Berlim
Aqui na sala de estar que é este blogue, há muitos escritores (até os que escrevem noutras línguas, embora este post não seja para esses). Não me refiro a potenciais escritores, com livros na gaveta, mas a escritores já publicados, com obra mais curta ou mais extensa, mas publicada. Isto porque, tal como vem acontecendo há alguns anos, o Instituto Camões e a Embaixada de Portugal em Berlim oferecem uma residência literária na capital alemã, e, sei lá, acho que deve ser bom escrever um livro em Berlim. Por isso, se interessa a algum dos extraordinários a bolsa, não perca tempo, as candidaturas estão abertas até 7 de Agosto para um (e só um) autor de língua portuguesa. Já tiveram esta benesse no passado escritores como Patrícia Portela, Isabela Figueiredo ou Rui Cardoso Martins. Se se quiser habilitar, o endereço para enviar a candidatura é este:
e o regulamento está neste link:
https://www.berlim.embaixadaportugal.mne.pt/images/Regulamento2020.pdf
A residência iniciar-se-á em Outubro próximo, se, claro, a COVID-19 deixar.
Porque falei acima da autora, hoje recomendo dois livros: Caderno de Memórias Coloniais e A Gorda, de Isabela Figueiredo, ambos muito interessantes.