Feminino plural
Alguém, acho que no Facebook, partilhou um texto muito interessante de uma escritora norte-americana chamada Grace Paley (confesso que nunca a li, mas fiquei com vontade). Dizia assim: «As mulheres escrevem de uma maneira diferente da dos homens. As mulheres sentem-se confortáveis falando do que é pessoal, ao contrário dos homens. As mulheres sempre compraram livros escritos por homens, sabendo que não eram livros sobre elas. Mas continuaram a fazê-lo com grande interesse, porque era como ler sobre um país estrangeiro. Os homens nunca devolveram essa gentileza.» A revista que citava a escritora Paley, uma publicação espanhola com edição brasileira (seria o El País?), sugeria então livros escritos por mulheres que os homens deveriam ler. E, juntando alguns desses a outros de que me fui lembrando, forneço aqui mais de uma dúzia de títulos de ficção escrita por mulheres que porão certamente os homens a pensar (mas que todos devemos ler, independentemente do sexo). Eles aí vão:
- O Deus das Pequenas Coisas, Arundhati Roy
- Rebecca, Daphne du Maurier
- A Balada do Café Triste, Carson McCullers
- Cisnes Selvagens, Jung Chang
- Persépolis, de Marjane Satrapi
- Jane Eyre, de Charlotte Brontë
- Lila, de Marilynne Robinson
- Manual para Mulheres de Limpeza, Lucia Berlin
- A História de Uma Serva, de Margaret Atwood
- A Hora da Estrela, de Clarice Lispector
- Diários, Anaïs Nin
- Orlando, Virginia Woolf
- Bonjour Tristesse, Françoise Sagan
- A Campânula de Vidro, de Silvia Plath
- Um Bom Homem é Difícil de Encontrar, Flannery O’Connor