Hay Festival
Aposto que, se gosta de livros, terá já ouvido falar do Hay Festival. Ele deve o seu nome à cidade galesa de Hay-on-Wye, que tinha numerosas livrarias desde os anos 1960, favorecendo a criação de uma festa literária anual de grandes dimensões e com convidados de todo o mundo. Mas, a partir do ano de 2005, o já muito popular Hay Festival estendeu-se a variadíssimas cidades europeias e de outros continentes, como Segóvia, Cartagena das Índias, Nairobi, Arequipa, Beirute ou mesmo as Maldivas; e, além de encontros de escritores, passou a ter também música e artes performativas. Este ano, porém, o Hay Festival sofreu, como todos os outros eventos literários, os efeitos da pandemia e tornou-se apenas digital. Mas os convidados continuam a ser de peso, entre eles Margaret Atwood ou esse actor sublime que é Benedict Cumberbatch, mas também Leila Slimani, Tori Amos ou Simon Schama. O programa é extenso (e gratuito!) e começou dia 18, mas vai até 31 de Maio. Tem de registar-se para assistir, mas de certeza que vale a pena ficar a ver e ouvir os debates, as entrevistas e as oficinas que constam da programação. Deixo-lhe o link para escolher o que lhe interessa.
https://www.hayfestival.com/wales/home
Hoje recomendo um escritor do País de Gales. Melhor: dois. Dylan Thomas (a poesia ou, por exemplo, Retrato do Artista quando Jovem Cão e Outros Contos) e o famosíssimo Ken Follet e o seu best-seller Os Pilares da Terra.
Mais logo vai haver Quintas de Leitura, não falte! Aqui vai o anúncio: