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Quem aqui se viu retratado no final do ano passado pela pena de Joao Pinto Coelho não vai certamente querer faltar ao lançamento, mais logo, do seu romance Perguntem a Sarah Gross, finalista do Prémio LeYa. Trata-se de uma história contada em tempos e lugares distintos, pois é, afinal, nesse país-continente chamado Estados Unidos – e no final dos anos 1960 – que vamos conhecer a cidade de Osphitzin desde o final da Primeira Guerra Mundial e, com ela, também a vida de Sarah, uma rapariga nascida na América mas cedo recambiada para a Polónia, donde só sairá no fim da Segunda Guerra Mundial e na companhia de Esther, amiga que nunca a abandonou e conhece melhor do que ninguém (até porque os acompanhou) os dramas terríveis da sua vida e as perdas que suportou nessa cidade que, pelas piores razões, é hoje conhecida em todo o mundo por Auschwitz. Para saber mais, não conte comigo. Na FNAC do Chiado, pelas 18h30, contamos com uma oradora de luxo – Irene Pimentel – para apresentar a obra; e fazemos questão da sua companhia, estivesse ou não nos belíssimos desenhos que o autor ofereceu a este blogue. Por isso, arranje maneira de sair hoje mais cedo. O metro vai quase até à porta e o João Pinto Coelho merece.