«Nervo cáustico e terno»
Esta é a semana da poesia e há que falar dela. No sábado dia 18, fui a Constância, à Casa-Memória de Camões (o poeta maior das nossas letras que ali nasceu), a uma tertúlia de poesia, com apresentação de um livro meu, conversa, perguntas e leituras dos circunstantes. E foi de lá que trouxe mais um número da revista Nervo, que aqui sempre publicito e divulgo, e que me foi oferecido pela editora, Maria de Fátima Roldão, ela própria poetisa. A dedicatória fala de «Nervo cáustico e terno», uma boa definição desta revista de poesia, que tem sempre poetas muito distintos e pertencentes a várias famílias (mais cáusticas ou mais ternas). Desta feita, podemos ler textos dos poetas de língua portuguesa Daniel Jonas (também grande tradutor, entre outros, da poesia de Milton), Eduarda Chiote, José Emílio Nelson, Paulo Henriques Brito (do Brasil) ou Regina Guimarães; e, pela mão de outro grande tradutor chamado Miguel Filipe Mochila, poemas do mexicano Eduardo Lizalde. Este número inclui ainda um texto de Vítor Ferreira sobre Eugénio de Andrade e um testemunho de João Vilhena sobre Gastão Cruz. A capa é de Cristina Ataíde. Leia poesia.