O malfadado
Apesar de o Novo Acordo Ortográfico (NAO) já ter sido aplicado oficialmente há muitos anos, não tenho a certeza de que seja impossível voltar atrás, porque sei que muitos adultos (como eu) que eram profundamente contra o NAO nunca chegaram a utilizá-lo. Na editora onde trabalho deixamos à consideração dos autores portugueses se querem ou não utilizar o NAO, e a maioria não quer, mesmo os escritores mais jovens; mas há alguns que, por serem professores, pais ou funcionários públicos (em suma, por já estarem habituados a ele no quotidiano), optam pela nova ortografia. No entanto, apesar de darmos aos portugueses essa liberdade, aplicamos a regra do NAO às traduções que publicamos. Só que um dia destes, uma tradutora que também é escritora e, como escritora, não usa o NAO, também não o usou como tradutora e foi o cabo dos trabalhos na revisão do texto... Bem, acho que as duas grafias vão conviver pacificamente até já não haver ninguém do tempo da antiga e a nova emergir naturalmente. Será? Continuam, porém, a sair artigos contra o NAO e o que se segue é bem interessante. Deixo-vos com 9 argumentos contra o NAO.