Os Maias
Dirão que há nisto um lado preguiçoso, porque assim faço um post sem ter de pensar muito... Não deixa de ser verdade, mas quantos trabalhos académicos não vivem de citações e referências? Pois a verdade é que hoje acho interessante citar, mesmo que me acusem de estar a puxar a brasa à minha sardinha por ser nada mais nada menos do que a editora do autor que cito, Afonso Reis Cabral. Mas o assunto é actual e importa a todos, tem ainda que ver com a leitura de Os Maias, que entrou, saiu e voltou a entrar no programa de ensino como obra obrigatória, que muitos professores dizem que os alunos deste tempo já não compreendem, que muitos professores não leram quando tinham a idade deles (não nos iludamos), cujo título é muito referido no Dia Mundial do Livro como releitura quando os jornalistas perguntam aos políticos o que andam a ler (e provando que não estão a ler coisa nenhuma a maioria das vezes) e que é simplesmente um dos romances mais incríveis e geniais da língua portuguesa. A revista Visão publicou uma carta aos alunos que não querem ler Os Maias daquele que é, além de um jovem romancista muitíssimo talentoso, um descendente do próprio Eça. Ei-la aqui em baixo. Leiam-na. E até amanhã.