Para jovens e adultos
Parece que esta semana apostei sobretudo no tema da literatura infanto-juvenil com os posts dos últimos dias sobre autores consagrados que escreveram para crianças e as ofertas de livros infantis do (pato) Donald Trump; e hoje reincido, mas juro que isto não constitui qualquer espécie de programa, foi simplesmente um acaso (e, aqui para nós, dos bons). A verdade é que recebi a notícia de que sairá para as livrarias muito e breve uma adaptação de A Ilídia, de Homero, para os leitores jovens, levada a efeito pelo seu grande tradutor, Frederico Lourenço, e com os desenhos originais de Richard de Luchi. Já tinha saído A Odisseia aqui há tempos, mas A Ilíada é que é o primeiro texto da literatura europeia, «um canto de sangue e lágrimas, o mais belo épico da tradição ocidental». É realmente um texto bastante mais violento do que o que se lhe segue, até porque a guerra e o sofrimento estão sempre presentes, e esta ideia de a «abreviar» pode realmente servir também para adultos mais preguiçosos, pois acredito que não se deva deixar este mundo sem tomar o pulso a estas duas obras seminais.