Pecar com prazer
Não é que exista uma hora indicada para pecar, mas venho aqui falar-vos de um ciclo de conversas chamado Sete Pecados à Tardinha, ideia do escritor Nuno Camarneiro (que já se responsabilizara pelas conversas Havemos de Falar de... em Aveiro há uns anos), que se incia hoje na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, às 18h00, e se repetirá nas últimas quartas-feiras dos meses de Novembro, Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Março, Abril e Maio. Não que não se peque no resto do ano, mas os chamados «pecados mortais» são «só» sete (ira, avareza, gula, luxúria, preguiça, soberba e inveja) e, por isso, temos de deixar muitas quartas-feiras livres para a penitência. O programa, segundo a organização, prevê diálogos sobre as perspectivas simbólicas, históricas, religiosas, culturais, científicas e sociais do pecado e reunirá no palco, além de Nuno Camarneiro, que modera, um par de convidados de diversas áreas. Hoje à tarde falar-se-á sobre a preguiça. Carlos Tê, de quem admiro as letras absolutamente notáveis que tem feito para Rui Veloso, estará a contracenar com esta vossa criada que pode ser acusada de quase tudo, mas por acaso não é especialmente preguiçosa. Se estiver pelo Porto, apareça!
P. S. Hoje ao final da manhã o júri anunciará o vencedor do Prémio LeYa 2022.