Hoje, enquanto os extraordinários leitores deste blogue estiverem a ler este meu post, eu estarei em viagem para o Porto, preparando-me para a primeira apresentação pública de Retrato de Rapaz, de Mário Cláudio, de que já aqui falei há cerca de duas semanas. O orador convidado é, desta feita, o brilhantíssimo Alexandre Quintanilha e, durante a sessão, que se realizará na Faculdade de Belas Artes da Invicta, será mostrado o único desenho de Leonardo da Vinci que existe em Portugal e é propriedade do museu daquela faculdade.
Amanhã, o lançamento será em Lisboa na Livraria Barata – e prevê-se outra bela apresentação pela escritora que não gosta de sol, mas adora a Grécia, Hélia Correia. A novela, um belo relato da relação entre Da Vinci e um seu discípulo ao longo de vinte e cinco anos, merece apresentadores como estes. E merece ser lida, evidentemente.
3 comentários
Joaquim Jordão 05.06.2014
Cara Cláudia Por favor, faça chegar isto ao António Luís Pacheco, a propósito do que falamos de si ontem. --- Ok, valente Pacheco. Agradeço a sua ponderada intervenção, a qual aborda aspectos que ontem, devido ao adiantado da hora e outros adiantados, eu não tive a lucidez suficiente para clarificar. O título do post de ontem era “Olá, Palavras”, e logo pela manhãzinha comecei mentalmente a associar isto com as palavras de Cláudia que todos os dias aqui recebemos – soltas, dispersas, erráticas, à espera que alguém as tome em mãos e as lapide. «Interessante. “Paludícola” quem vive no charco e lagoa» – foram estas as que saudei com um “olá!” às 11:57. Andei o dia todo a sentir-me desafiado por elas. Infelizmente, as coisas práticas do charco onde vivo não me permitiram sentar-me a atirar pedras para a água e reflectir ao sabor das ondas concêntricas que assim espalharia na superfície da lagoa. Por isso, só lá para as onze e tal da noite, tarde e más horas, pude remar até ao computador e – cansado, que isto de ser paludícola é desgastante – a custo escrevi o que viu. O whisky, desta vez, não ajudou... De modo que, conforme me saiu assim seguiu – e você assim teve de me aturar. Grato, envio-lhe um abraço! --- E os meus cumprimentos para si, Cláudia.