Prémio LeYa
Amanhã, pelas 12h00, será anunciado mais um vencedor do Prémio LeYa (ou não). Este prémio, lançado em 2007, no ano da fundação da LeYa, já nos trouxe uma boa quantidade de autores novos, o que é sempre bom, embora tenha havido dois ou três anos em que não foi atribuído por não se encontrar entre os candidatos um romance que o merecesse. Já o venceram escritores de várias latitudes (de Moçambique, de Portugal e do Brasil) e de várias idades, o mais novo dos quais foi Afonso Reis Cabral, que tinha apenas 25 anos. Até hoje, só uma mulher o venceu (Gabriela Ruivo Trindade), embora tenham sido publicadas muitas obras finalistas de mulheres, entre as quais Ana Margarida de Carvalho, Isabel Rio Novo ou Susana Piedade, para citar alguns nomes. O júri também se foi alterando ao longo do tempo por várias razões (uma delas porque era importante ter sempre pessoas dos vários países de língua portuguesa e alguns membros destes países desistiram ao fim de uns quantos anos, outra por haver poucas mulheres). Mesmo assim, o saldo tem sido positivo, sobretudo (risos) para quem leva a massa para casa... Vamos estar atentos ao meio-dia, tipo anúncio do Prémio Nobel? Eu vou.