Shoah
Para começar, se não viram o filme com o título do post, de Claude Lanzmann (tem dez horas e é para ir saboreando), vão já comprar o DVD para ficarem a saber o que foram os campos de concentração e extermínio nazis sem ter de ver imagens de nenhum deles (ou vendo-as na cabeça, a partir dos testemunhos dos entrevistados). Nem tudo está perdido, porém, se quiserem inscrever-se para, amanhã e depois, frequentarem as Jornadas sobre a Shoah e Outros Genocídios no Auditório 1 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, organizadas pelo Instituto de História Contemporânea e o Mémorial de la Shoah, de Paris. A coordenação e moderação estarão a cargo de Irene Pimentel, Esther Mucznik e Bruno Boyer. Os intervenientes são investigadores e historiadores oriundos de França e Portugal e os temas abarcam a questão da memória e do esquecimento; os refugiados na Europa nos anos 30 e 40; os perpetradores nazis; a visão do mundo nacional-socialista e a ideologia salazarista; a atitude de Portugal face à Shoah; os crimes em massa, entre os quais os de Timor Leste, do Ruanda e da ex-Jugoslávia; a violência em massa do estalinismo e a violência colonial. A entrada é livre, mas é preciso fazer inscrição pelo link abaixo. Quem me dera ir!